Veja quanto tempo você precisa esperar para receber benefícios do INSS
No cenário atual, muitos trabalhadores encontram-se na extensa fila de espera para receber os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Considerando a demanda significativa, a espera pode acabar sendo demorada.
Dados obtidos com exclusividade pelo canal de notícias GloboNews, através da Lei de Acesso à Informação, revelam o tempo médio de espera enfrentado pelos requerentes dos benefícios previdenciários. Este balanço é de suma importância, pois impacta diretamente a vida de muitos brasileiros que dependem destes benefícios.
O que os dados do INSS revelam sobre o tempo de espera?

De acordo com a informação divulgada, a maioria dos requerentes dos benefícios previdenciários, como aposentadorias, pensões e auxílios, precisa aguardar um período em torno de cinco meses. Vejamos, em detalhe, o tempo médio de espera para cada tipo de benefício:
- Auxílio-acidente: 171 dias;
- Pensão por morte em acidente de trabalho: 169 dias;
- Auxílio-reclusão: 166 dias;
- Auxílio-inclusão à pessoa com deficiência: 102 dias;
- Aposentadoria por idade: 63 dias.
É importante frisar que, segundo determinação do Supremo Tribunal Federal, o tempo máximo de espera deveria ser de 45 dias. Neste prisma, o INSS tem se esforçado para acelerar os processos e reduzir esta longa espera.
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Como o INSS está enfrentando a demora na liberação dos benefícios?
Dentro das iniciativas do órgão em responder a essa questão, o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social foi criado. Este programa incentiva os servidores e peritos médicos do INSS através de bonificações por cada atendimento extra que realizam.
Todavia, em razão de ser uma ação voluntária, a adesão dos funcionários pode não ser expressiva. Além disso, muitos deles manifestam discordância com os critérios estabelecidos pela Medida Provisória n.º 1.181, que regulamenta a bonificação.
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Como funciona o sistema de bonificação do INSS?
Segundo as regras do programa, os profissionais recebem R$ 68 por análises extras realizadas. Entretanto, os que estão em regime de home office precisam cumprir uma meta 30% maior que a atual para conseguirem a bonificação. Por exemplo, se o funcionário realiza 90 análises mensais, ele precisaria fazer 117 para começar a receber a bonificação a partir da 118ª.
Este cenário evidencia a complexidade do desafio que o INSS enfrenta para assegurar que todos os trabalhadores recebam seus benefícios previdenciários de maneira rápida e eficiente, especialmente numa época em que muitos deles precisam desse auxílio com urgência.